Curiosidades


Biblioteca
Biblioteca (do grego βιβλιοϑήκη, composto de βιβλίον, "livro", e ϑήκη "depósito"), na definição tradicional do termo, é um espaço físico em que se guardam livros. De maneira mais abrangente, biblioteca é todo espaço (concreto, virtual ou híbrido) destinado a uma coleção de informações de quaisquer tipos, sejam escritas em folhas de papel (monografias,enciclopédias, dicionários, manuais, etc) ou ainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CD, fitas, VHS, DVD bancos de dados. Revistas e jornais também são colecionados e armazenados especialmente em uma hemeroteca.
A disciplina que rege o funcionamento das bibliotecas é a biblioteconomia, onde as Leis de Ranganathan ou Cinco Leis da Biblioteconomia são os princípios fundamentais.
Bibliotecas no mundo: uma epopeia histórica
Guardar o conhecimento, a cultura, a produção cientifica das Civilizações é uma tarefa difícil, pois o nascimento e a decadência de impérios é uma constante da história. Nesse sentido os mosteiros tiveram um papel fundamental: muito da cultura grega, romana, celta, nórdica e cristã da Antiguidade e Medieval foi preservada pelo trabalho árduo e silencioso dos monges copistas. Não por acaso, no século VIII d.C., já surgiam anexas aos mosteiros: grandes centros culturais, as Escolas Monacais.
Momentos históricos
Toda a saga das bibliotecas antecede a própria história do livro e vai encontrar abrigo no momento em que a humanidade começa a dominar a escrita. As primeiras bibliotecas que se tem notícia são chamadas "minerais", pois seus acervos eram constituídos de tabletes de argila: depois vieram as bibliotecas vegetais e animais, constituídas de rolos de papiros e pergaminhos. Essas são as bibliotecas dos babilônios, assírios, egípcios, persas e chineses. Mais tarde, com o advento do papel, fabricado pelos árabes, começam-se a formar as bibliotecas de papel e, mais tarde, as de livro propriamente dito.
Até o momento, os historiadores acreditam que a biblioteca mais antiga seja a do rei Assurbanipal (século VII a.C.), cujo acervo era formado de placas de argila escritas em caracteres cuneiformes. Mas nenhuma foi tão famosa como abiblioteca de Alexandria, no Egito. Ela teria de 40 a 60 mil manuscritos em rolos de papiro, chegando a possuir 700 mil volumes. A sua fama é atribuída, além à grande quantidade de documentos, também aos três grandes incêndios de que foi vítima.
Mas outras bibliotecas também tiveram grande importância, como as bibliotecas judaicas, em Gaza; a de Nínive, da Mesopotâmia; e a biblioteca de Pérgamo, que foi incorporada à de Alexandria, antes de sua destruição. Os gregos também possuíam bibliotecas, mas as mais importantes eram particulares de filósofos e teatrólogos. A partir do século XVI é que a biblioteca realmente se transforma, tendo como característica a localização acessível, passa a ter caráter intelectual e civil, a democratização da informação e especializada em diferentes áreas do conhecimento.
No Brasil, a biblioteca oficial é a atual Biblioteca Nacional e Pública, do Rio de Janeiro, que se tornou do Estado em 1825. Essa biblioteca era constituída dos livros do rei de Portugal Dom José I e foi trazida para o Brasil por Dom João VI, em 1807. Junto à Biblioteca Nacional, outra de grande importância no Brasil é a Biblioteca Municipal de São Paulo.
Normalmente, as coleções de livros nas bibliotecas são classificadas, de modo a facilitar a localização e consulta por parte dos usuários. A classificação pode obedecer diversos critérios, sendo mais comum a classificação por assuntos, e dentro do mesmo assunto, por nome do autor (alfabeticamente).
Ao longo da história, é possível classificar a evolução das bibliotecas do seguinte modo:
Bibliotecas da antiguidade
As características destas bibliotecas são as seguintes: não são acessíveis ao público, templos e palácios. A religiosidade ficava a cargo de sacerdotes, o saber era sagrado e somente os sacerdotes sabiam ler. O tipo de material utilizado na época eram as tabletas de argila, rolos de papiro ou pergaminho, até o ano 300 aproximadamente.
Teoria sobre o futuro das bibliotecas
Nos dias atuais, as bibliotecas vêm se adaptando ao processo de inovações tecnológicas ocorridas com a evolução da humanidade, sendo que uma das principais características da biblioteca do futuro, e que a mesma apresentara não será mais o volume do seu acervo, e sim a disponibilidade de poder disseminar informações com outras instituições através das novas tecnologias informacionais. Apesar de ainda mostrar muito fôlego, os livros, que compõem a maior parte dos acervos das bibliotecas, provavelmente em um futuro bem próximo, serão armazenados em CD-Rom, multimídia,Internet e outros mecanismos de armazenamento de dados eletro-eletrônicos.



Súplica do livro
Não me manusei com mãos sujas;
No escreva em minhas páginas;
Não rasgue nem arranque minhas folhas;
Não apóie o cotovelo sobre minhas páginas durante a leitura;
Não me deixe sobre cadeiras ou lugares que não sejam meus;
Não me deixe com a lombada para cima;
Não coloque entre minhas folhas objeto algum mais espesso que uma folha de papel;
Não dobre os cantos de minhas folhas para marcar o ponto em que parou a leitura;
Use para isso uma tira de papel ou marcador apropriado;
Terminada a leitura, devolva-me ao lugar certo ou a quem deva guardar-me:
E ajude-me a conservar-me limpo e perfeito e eu o ajudarei a ser feliz.
(Divulgado em folheto, com indicação de todos os sebos do Rio, pelo livreiro Jorge Teixeira, da livraria Império, nos anos 60 e 70)


COMO SURGIU A LITERATURA

EM 1º DE MAIO DE 1500, PERO VAZ DE CAMINHAFUNDOU A LITERATURA BRASILEIRA COM A CARTA ENVIADA AO REI D. MANOEL RETRATANDO TUDO QUE VIRA NA NOVA TERRA
“De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem formosa. Pelo sertão, pareceu-nos do mar muito grande, porque a estender a vista não podíamos ver senão terra e arvoredos, parecendo-nos terra muito longa. Nela, até agora, não podemos saber que haja ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem ferro, nem a vimos. Mas, a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados, como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos, como os de lá. Águas são muitas e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo aproveita-la dar-se-à nela tudo por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente; e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar.”

Depende
 da  Posição

Segundo estudos recentes, parado, fortalece a coluna; de cabeça baixa estimula a circulação do  sangue; de barriga para cima é mais prazeroso; sozinho, é estimulante, mas egoísta; em grupo, pode até ser divertido; no banho pode ser arriscado; no automóvel, é muito perigoso... Com frequência, desenvolve a imaginação; entre duas pessoas, enriquece o conhecimento; de joelhos, o resultado pode ser doloroso... Enfim, sobre a mesa ou no escritório, antes de comer ou na sobremesa, sobre a cama ou na rede, nus ou vestidos, sobre o sofá ou no tapete, com música ou em silêncio, emprestado ou comprado, entre lençóis ou no closet, sempre é um ato de amor e de enriquecimento. Não importa a idade, nem a raça, nem a crença, nem o sexo, nem a posição socioeconômica...Ler é sempre um prazer! Definitivamente, ler nos leva a desfrutar da imaginação... você acabou de experimentar esse fato.




UMA ORELHA QUE FALA por Fernando Rios
Dos cinco sentidos, o livro escolheu a orelha. Não porque ela ouve o livro falante, porque ela é fala. E sendo paradoxo em si mesma trabalha silenciosamente abre-se de vida jamais como mortalha Orelha é metalinguagem. Mais meta que linguagem.
E mesmo quando se diz de alguém grotescamente que freqüenta orelhas de livro sente-se ela, a orelha, elogiada. Foi tocada por mãos, olhos e dedos na sua fala amaciada sempre um convite a uma leitura que mesmo adiada ficará no tato, olhos, nariz e garganta do leitor. Uma boa orelha que se degusta com os olhos faz salivar a alma antecipa o sabor.


Decálogo do Escritor
Primeiro.
Quando tiveres algo para dizer, dize-o; quando não, também. Escreve sempre.
Segundo.
Nunca escrevas para teus contemporâneos, nem muito menos, como fazem tantos, para teus antepassados. Faze-o para a posteridade, na qual sem dúvida serás famoso, pois é bem sabido que a posteridade sempre faz justiça.
Terceiro.
Em nenhuma circunstância esqueças o célebre dictum: "Na literatura não há nada escrito".





O Pi e o Phi
Todos nós já ouvimos falar em número PI. É o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro.
Um valor aproximado de pi com 48 decimais é 3.141592653589793238462643383279502884197169399375...
É "vulgarmente" conhecido com apenas 4 decimais: 3,1416.

Não confundir com o número Phi que corresponde a 1,618.
O número Phi (letra grega que se pronuncia "fi") apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito mais interessante. Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal.
Os gregos criaram então o retângulo de ouro. Era um retângulo, no qual havia proporções... do lado maior dividido pelo lado menor e a partir dessa proporção tudo era construído.
Assim eles fizeram o Pathernon... a proporção do retângulo que forma a face central e lateral.
A profundidade dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia uma proporção ideal de1,618.
Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides: cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, a essa era 1,618 maior que a proxima, que era 1,618 maior que a da 3ª fileira e assim por diante.




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